O nome é um pouco esquisito, mas se trata de algo bastante conhecido:
hoax
é sinônimo de boato no mundo digital. Quem nunca recebeu mensagens
difamando empresas ou noticiando o caso do garoto com câncer? Ou então a
história de ter os rins retirados e acordar em uma banheira de gelo,
que, no final, ainda pede para enviar o
e-mail para os amigos? Nunca se sabe como os boatos surgem. Dizem os especialistas que o prazer de quem envia boatos por
e-mail
é receber as
histórias escritas por eles mesmos depois de algum tempo.
Se
isso serve de consolo aos usuários que um dia já acreditaram em
boatos internéticos, um grande jornal impresso
paulista - não a Folha -
chegou a noticiar um, como se fosse uma
notícia verdadeira. Tratava-se
de um e-mail dizendo que as
escolas norte-americanas ensinavam a suas
crianças que a Amazônia não era de fato brasileira. Segundo a mensagem,
essa área era de
controle internacional. É claro que, depois de sua
publicação, a falsa notícia ganhou contorno de realidade. Mas um boato
internético
é tão controlável quanto o
boato convencional. A melhor proteção contra
ele é nunca passar adiante mensagens com
conteúdo duvidoso. Na dúvida,
delete
a mensagem.
Mensagem circulada pela Internet, em dezembro de 2001 (com adaptações).
Com referência ao emprego das classes gramaticais no texto LP-I, julgue o item a seguir.
Em cada uma das seguintes expressões, os constituintes nominais mantêm, entre si, quanto à classificação gramatical, a mesma seqüência: "histórias escritas", "boatos internéticos", "notícia verdadeira", "escolas norte-americanas", "controle internacional", "boato convencional" e "conteúdo duvidoso".