O tráfico de animais silvestres é o
terceiro maior comércio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico
de armas e de drogas. Além de ter a sua biodiversidade ameaçada, o
Brasil perde, anualmente, com o tráfico, uma quantia financeira
incalculável e perde ainda uma gama irrecuperável de seus recursos
genéticos. O mercado interno de animais comercializados ilegalmente
movimenta muito pouco se comparado ao mercado externo. Os valores
alcançados internamente dificilmente ultrapassam a casa dos US$ 200,00
por animal, enquanto, no mercado internacional, esses mesmos animais
atingem facilmente valores na casa de dezenas de milhares de dólares. O
mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é vendido internamente por R$ 500,00 e na Europa é facilmente comercializado por US$ 20.000,00. O melro (Gnorimopsar chopi) é encontrado nas feiras livres do sul do país por R$ 80,00 e nos EUA por US$ 2.500,00.
Rede nacional de combate ao tráfico de animais silvestres - RENCTAS. Internet: <http://www.renctas.org.br>. Acesso em 10/8/2004 (com adaptações).
Tendo o tema abordado no texto acima por referência inicial, julgue o item a seguir.
A exportação de espécime de Leontopithecus rosalia requer a concessão e a apresentação prévia de licença de exportação, que só pode ser concedida após, entre outros requisitos, a verificação, pela autoridade administrativa, de que foi concedida a licença de importação e de que é legal essa aquisição.