Texto ILevantamentos geofísicos por ano relacionados à exploração de óleo e gás
Após o fim do monopólio da PETROBRAS, em 1997, e a primeira
licitação de blocos exploratórios promovida pela ANP, os investimentos
na exploração de petróleo no país, que estão intimamente relacionados à
intensidade ou números da aquisição sísmica (quilômetros de linha),
seguiram a tendência mostrada pelos gráficos abaixo, retirados do
Anuário Estatístico da ANP.
Os dados proprietários
(linhas sísmicas em 2 e 3 dimensões - 2D e 3D) - Gráfico II - são
aqueles adquiridos pelas próprias empresas petrolíferas e utilizados em
suas pesquisas, enquanto os dados especulativos (linhas sísmicas em 2 e 3
dimensões - 2D e 3D - mais gravimetria - Grav - e magnetometria - Mag) -
Gráfico I - são aqueles das empresas especializadas em levantamentos e
interpretação geofísicos (levantam os dados para depois vendê-los a
vários possíveis clientes).
Texto IIPETROBRAS bate novo recorde
A PETROBRAS alcançou, no último dia 27, um novo recorde de
produção diária de petróleo, no Brasil, com a marca de 1 milhão 568 mil
barris. O recorde anterior era de 1 milhão 560 mil barris, registrado no
dia 20 de dezembro. A produção da Bacia de Campos - de 1 milhão 274 mil
barris - constituiu também um novo recorde. O Rio Grande do Norte,
junto com uma pequena produção do Ceará, é a segunda maior área
produtora de petróleo do país, com 101 mil barris/dia, estando em
terceiro lugar a bacia do rio Solimões, com 62 mil barris/dia.
A entrada em operação das plataformas P-40 e P-35, no campo de
Marfim Sul, no último dia 16, contribuiu significativamente para esse
feito. Com apenas doze dias de produção, esse sistema, que contempla a
produção de três poços, atingiu a vazão de 78 mil barris por dia, dos
quais cerca de 40 mil barris provenientes de um único poço, o MLS-42,
que registrou a maior produção de óleo já alcançada em um poço produtor
em todo o território brasileiro, colocando-o entre os maiores poços
produtores offshore do mundo.
Royalties
A PETROBRAS fecha o ano repassando R$ 137,5 milhões para o
governo estadual e municípios de royalties referentes à produção de
petróleo e gás natural no ano de 2001. No mês de dezembro, foram
destinados ao governo do estado mais de R$ 7,2 milhões e para os
municípios foram pagos R$ 3,7 milhões, totalizando R$ 10,9 milhões.
Desse valor acumulado de R$ 137,5 milhões no ano, R$ 90,1
milhões foram destinados ao governo estadual e R$ 47,4 milhões aos
municípios produtores de petróleo e gás natural. Isso significa um
acréscimo de 7% em relação ao repasse total realizado no ano passado,
que foi de R$ 128,9 milhões.
Tribuna do Norte. Natal, 6/1/2002 (com adaptações).
Julgue
o item que se segue, considerando os textos I e II, relativos ao atual
processo da abertura do mercado brasileiro de óleo e gás, as
regulamentações e o comportamento do setor.
Os royalties serão pagos mensalmente, em montante correspondente a 10% da produção de petróleo e gás natural. Entretanto, a ANP poderá prever em edital a redução desses valores, tendo em vista os riscos geológicos e outros fatores, a um valor mínimo de 5% da produção.